segunda-feira, 30 de junho de 2008

Português de uma regra só.

Vejam a nova notícia que li hoje. Eu achei muito bom. O nosso idioma precisa ser um só, pois assim ganhará mais força no mundo.

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A partir de janeiro de 2009 teremos, teoricamente, de mudar um pouco o jeito de escrever aqui no blog, nas revistas e jornais, nos relatórios das empresas. Vai entrar em vigor a unificação da língua portuguesa, em que o Brasil e mais 7 países (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor) vão passar a escrever igual e cada um se adaptará um pouco nesse processo. Lembrando algumas mudanças, que já estão sendo divulgadas por aí:
  • O trema desaparece de vez. Já vai tarde.

  • Incorporamos k, w e y no alfabeto. Antes tarde…

  • Tiramos o acento circunflexo do voo que eles veem, o acento agudo da ideia e da jiboia (e afins), o acento diferencial de para (verbo) e para (preposição). Acho que quanto menos acentos, melhor. No inglês, eles usam you sem explicar se é você ou vocês, e assim mesmo acabamos entendendo pelo contexto, não é?

  • Aceita-se a dupla grafia para algumas conjugações verbais em que a forma do passado e a do presente são idênticas. Como em “louvamos”. Agora, para escrever isso no passado, você pode acentuar: “louvámos”. Pode, mas não precisa. Eu não vou.

  • O hífen é que vai dar trabalho mesmo, mas eu acho a regra fácil. Quando se duplica a mesma vogal (no fim da primeira palavra e no início da segunda), hifeniza-se, enfatizando que se fala a vogal duas vezes: micro-ondas, em vez de microondas. E quando o som é de consoante dobrada na junção das palavras (como contra-regra, com som de RR), escreve-se como se fala: contrarregra –bem mais instintivo!

Acontece que só isso, que muda 0,45% das palavras escritas no Brasil, está gerando um barulho danado, e de gente graúda, do prêmio Nobel José Saramago a Ruy Castro.

Fonte: UoD - Adriana Salles Gomes

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